Enclausurado por esta incapacitante impossibilidade de despertar verdadeiramente, o próprio espaço parece estreitar-se claustrofobicamente em meu redor. Com os olhos semi-cerrados caminho despido pelo lado escuro das ruas ocultando-me do sol ardente.
Tudo me parece transitório e artificial: as pessoas são como invólucros de nada, as casas são meras aquarelas na tela e a consciência nada mais é que a percepção de sonhar acordado.
Quero escapar-me para a planície à penumbra dourada do sol poente e ficar...
04 setembro 2007
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