10 agosto 2007

Ao Sul

A ilinearidade ruma agora em direcção ao Sul, onde os dias são longos e as noites repletas. Quanto tempo julgas que aguentas mergulhado nas águas revoltas sem respirar? A cada novo ciclo há que (re)ligar o espírito à vitalidade da terra-mãe.

Adeus, ruas cinzentas, árvores despidas, casas sombrias,
cúmplices vigilantes e silenciosas do meu evitamento.
Não derramais por mim uma só lágrima,
que a roda há-de completar uma vez mais a sua volta
e também eu hei-de voltar
para junto do vosso insano anseio...
A busca pode até descansar mas nunca cessará.


Agora rumo em direcção ao Sul...

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