15 novembro 2007

A noite

"Já nao vejo a direito" disse ele "mas apenas de forma ligeiramente oblíqua".
Os carros e as pessoas passam por mim na rua a uma velocidade vertiginosa.
Não que eu tenha parado, mas talvez apenas abrandado, ligeiramente.

Preso no terno abraço da noite fria de Outono,
vejo de súbito o perfil do teu rosto,
recortado contra a ténue luz lunar completa.
Tudo em mim se incendeia,
como um milhão de pérolas cintilantes
sob a espuma que se quebra contra a areia...

Esta noite vou encontrar-te no mar e singrar.




bar in http://blogdosbar.blogspot.com

Sem comentários: